quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

A FELICIDADE – por Roberto Pompeo – 23/01/2012 – Curitiba


A sociedade de hoje nos cobra, um pouco por permissividade nossa, e muito pela idolatria de falsos ícones, um desempenho assombroso (ou na linguagem pós-pós-moderna importada, uma performance), quase impossível para a esmagadora maioria dos mortais.
Temos que ser simplesmente excelentes! Não excelentes em alguma coisa,  excelentes em TUDO. Temos que ser profissionais geniais, maridos e esposas exemplares, expertos em relacionamentos de todas as naturezas, grandes oradores, ótimos pais, ótimos filhos, ótimos irmãos, grandes amigos. Além disso, temos que ser lindos, magrinhos, ricos e felizes.
Já nascemos com algumas dessas cobranças (só muda que como bebês temos que ser lindos e gordinhos), outras vão-se agregando. É muita cobrança!
Tiremos um pouco desse peso dos nossos ombros. Sejamos simplesmente bons. Miremos metas realizáveis. O mundo se servirá bem melhor com milhares e milhões de seres humanos realizados porque são bons, do que com milhares e milhões de pessoas frustradas porque alguém lhes disse, mentindo, que são fracassadas por não serem excelentes.
E os excelentes, bem, que continuem assim e sejam éticos o suficiente para ajudar mais gente a ser simplesmente boa e se sentir feliz com isso.

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