Sentado num singelo banco de madeira bruta
Fitava o horizonte absorto em pensamentos.
O mar, distante e próximo, se fazia espelho
Para abrigar navios que flutuavam no céu refletido,
Pequeninos ao longe.
Sentado num singelo banco de madeira bruta
Percorria os campos verdejantes com os olhos baços.
O vinho, companheiro fiel, se fazia vivo
Para acolher sentimentos que transitavam soltos,
Pequeninos de perto.
Sentado num singelo banco de madeira bruta
Esperava passar o vento com o mar nos olhos.
O tempo, amigo cruel, se fazia lento
Para afagar os homens que se sentiam livres,
Pequeninos sempre...
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