Um bom tema para qualquer início
de ano são as promessas e projetos que costumamos fazer nessa época e às vezes
até cumprir. Vão desde perder alguns quilos até conseguir um novo emprego,
terminar de escrever um livro ou encontrar o amor.
Então, por ter um certo pendor
por me afastar do que é bom, não vou escrever sobre essas promessas e projetos.
Vou escolher um tema ainda mais batido. O amor. Perseguido, temido, desejado,
comprado, vendido, alugado, dado, sincero, nem tanto, o amor, essa doença
adorável que na vida todos já contraíram ou contrairão um dia.
A fórmula mágica do amor que se
propaga em velocidade eletrônica pelas redes sociais parece bastante simples:
doar-se. Entregar tudo sem esperar nada. Dedicar ao outro todo o seu coração
sem esperar absolutamente nada em troca, sem impor condições, sem esperar nem
mesmo reciprocidade. Somente então você encontrará o amor verdadeiro...
E depois nos perguntamos porque a
maioria das pessoas acha tão difícil encontrá-lo! Seria mais fácil dizer que
para viver um grande amor você tem que pular sem paraquedas de cima de um
prédio.
Não acho que a fórmula mágica
esteja totalmente errada, só é bastante difícil de praticar, ao menos enquanto
não estamos espiritualmente evoluídos o suficiente para o amor sublime e
verdadeiramente altruísta.
Enquanto isso, queremos
reciprocidade. Queremos sim receber atenção pelo menos na mesma medida em que a
damos. Demonstrações de carinho também são bem-vindas. O amor deve fluir suave
para um lado e para o outro, não pode ser pedido, muito menos implorado. Nele
não cabe a necessidade de insistência. Deve ser uma relação equilibrada, do
contrário tende a naufragar ou se tornar desgastante.
Que então 2014 possa ser um ano
de muito amor, e que ele seja correspondido!
O amor é um mistério nas nossas vidas! Talvez, o maior...
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