Certa vez conheci uma garota
Que tinha as raízes presas no vento
Cortava os ares como folha solta
E, ainda assim, tinha raízes!
Podia parecer
Que a nada se prendesse
Mas plantava as raízes
Às coisas dela,
Coisas de quem
Tem raízes no vento.
E assim, de vento em brisa,
E de brisa em pé-de-vento
Andou terras distantes, sem desalento,
Sempre mudando, sempre voando,
Sempre vivendo cada momento.
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