quinta-feira, 8 de maio de 2014

AMOR PRÓPRIO – por Roberto Pompeo – 07/05/2014


Perdera o amor algures
Pra buscá-lo nas esquinas
Mas só percebia nos olhos
Dois reflexos de si mesmo
Nas pupilas pequeninas
Escondido oculto guardado
No mais íntimo da alma
Resistente ausente rasgado
Até vir pela corrente
Sem correntes sem pesares
Chave única exclusiva
Do cofre que se não abre
Mas que vive sem viver
Sobre um mar de flores vivas
Pobre coração latente
Portador de amor premente
Infinito inacabado
Com a têmpera do mármore
E da eternidade a semente
E você ainda mora em mim


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